Licenciados em Letras (Português e Inglês) pela UNESC - Dúvidas? somadeletra@gmail.com

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Quem não tem uma (aliás, muitas) dúvida na hora de utilizar a língua mais complicada do mundo: o português brasileiro? E, agora, a "reforma ortográfica" mudou tudo- meu Deus!! Estamos perdidos? Não! E, talvez, este blog possa fazer você entender que não se pode ter medo ou raiva, apenas insegurança, ao usar a nossa língua materna. Afinal, não sabemos de tudo, porque este "tudo" é vivo, altera-se - e nós também. Esperamos não somente responder dúvidas, mas gerar discussões acerca de questões problemáticas.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Luz, câmera, ação!




Quando eu entrei na faculdade, pensei que aqueles trabalhos com cartazes – em que nós fazemos margem numa cartolina, colamos uma figura, escrevemos primeiro a lápis, depois passamos pincel atômico por cima e finalizamos apagando as linhas que serviram de apoio – seriam apenas lembranças da minha oitava série. Acreditei também que as peças de teatro amadoras ficariam para trás, junto com tudo o que havia vivido nos meus não tão distantes tempos de escola. “Na faculdade, os professores solicitarão trabalhos muito bem fundamentados em leituras e discussões previamente realizadas, cheio de citações que comprovem tudo aquilo que afirmamos.” pensava eu. Houve sim esses tipos de trabalho. E não foram poucos! Literatura e Estágio foram os campeões nesse quesito. Mas foi a disciplina de Literatura que mais nos permitiu criar. Não precisamos nos fundamentar em Massud Moises, nem nos PCNs ou Orientações Curriculares para que realizássemos o que foi para mim o mais prazeroso trabalho da faculdade: a adaptação da peça “A história de uma fita azul”, de Machado de Assis. Prazeroso não apenas por lidar com uma história interessante e fácil de ser contada, mas sim por ter podido compartilhar momentos incríveis com pessoas maravilhosas, dispostas e, principalmente, talentosas. Arrumamos o cenário, decoramos as falas dos personagens, adaptamos o sotaque e pronto: a peça estava pronta para ser apresentada. A maior recompensa, certamente, não foi a nota máxima alcançada. Foi sim ouvir os aplausos dos nossos colegas e do nosso professor e a sensação de dever cumprido. Por alguns instantes, em um palco improvisado, aqueles atores amadores se sentiram os mais profissionais de todos. E que emoção sentimos naquele momento! Porém, instantes depois, o “sinal” tocou. O “público” se foi. As luzes se apagaram. O “cenário” foi desmontado. O “figurino” foi trocado e, cada um reencarnou o personagem que melhor cai bem: nós mesmos. Voltamos à realidade. Sem fitas azuis ou coloridas, apenas sendo nós mesmos. Não sei se os personagens da peça irão um dia se reencontrar, mas certamente, seus representantes, entre encontros e desencontros farão o possível para que os laços firmados - azuis, multicolores ou transparentes - sejam mantidos fortemente unidos, conectados, ligados, prendidos e vinculados. São sentimentos como os divididos com vocês, que ator nenhum, por melhor que seja, conseguirá transmitir aos seus espectadores. Essa é magia da vida, que só o mundo real pode proporcionar e só quem compartilha consegue sentir. Espero que vocês, colegas, atores ou espectadores, sintam hoje e sempre o mesmo que eu e, que nossas fitas jamais se rompam, mesmo que elas existam apenas em nossa memória... ou quem sabe, em nosso coração.




Com carinho,

Chá
































3 comentários:

  1. O que posso dizer desse pimpolhinho que escreve com maestria e sintetiza os sentimentos!?!?!?!?

    Que meus laços e fitas (pra dona Janaína q é moça bonita, q é moooooça bonita heheh) eu jamais desatarei! J-A-M-A-I-S!!!


    Bjuuuuuuu amo vcs!

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  2. Chá,

    Certamente nossas fitas nunca serão rompidas.... que saudades das tantas peças que apresentamos, umas sérias, outras prá lá de engraçadas, cada um com seu estilo ou com o estilo do personagem ou com uma miscelânia de estilos... Enfim, somos únicos e iguais ao mesmo tempo!

    Adóooooooooro vcs!!! bjos!!!

    Tânia

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  3. aaaahhhhh

    Meu empregadoooo!!

    Mas, sinhô!!!

    Foi maraaa..

    bjos

    mi

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